Apresentação do projeto da Chemina adiada até Outubro

Apresentação do projeto da Chemina adiada até Outubro

A empresa responsável pelo imóvel pediu um adiamento de mais 9 meses (dos quais 4 já passaram) para apresentar o projeto de construção do hotel no edifício da Chemina.

Foi aprovada na última reunião de Câmara, a proposta de adiamento da apresentação de informação prévia para o edifício da Chemina, até outubro de 2021. A medida foi aprovada com cinco votos a favor e duas abstenções.


Frederico Rogeiro, vereador do PSD, mostrou-se reticente em relação a este adiamento, com a justificação de que neste momento apenas vê dois cenários possíveis: “Ou a pessoa está indecisa sobre se vai ou não fazer a obra porque nada o impede de fazer o estudo prévio e o licenciamento. A outra possibilidade é de que ele já tenha desistido, mas está a adiar a entrega da garantia bancária porque como se costuma dizer ‘pagar e morrer quanto mais tarde melhor’.

Também o vereador da CDU Ernesto Ferreira salientou que “não pode haver mais adiamentos” caso o projeto não seja apresentado em Outubro. Já Pedro Folgado, Presidente do Município, comprometeu-se a contactar o empresário, concordando que “não se pode andar a adiar indefinidamente”.


A antiga fábrica de lanifícios Chemina foi vendida em Fevereiro de 2020 pelo valor de 1 milhão e 110 mil euros, à imobiliária Sunshine Life – Investimento Imobiliário, Unipessoal Lda. A empresa ficou responsável por apresentar o projeto de execução das obras, sem o qual não será celebrada a escritura final de venda, mas a apresentação deste projeto tem sido sucessivamente adiada. Desta vez a empresa pediu a concessão adicional de mais nove meses, sendo que quatro já passaram.


O objetivo é construir ali uma unidade hoteleira com SPA e Aparthotel, sendo que a empresa tem a obrigação de manter a traça arquitetónica da fachada da antiga fábrica. O projeto terá, também, que contemplar um auditório que deverá ser cedido durante 20 horas mensais ao município alenquerense.


Segundo o caderno de encargos, a empresa terá de iniciar as obras no prazo de 3 anos e meio, período após o qual serão aplicadas sanções no valor de 50 mil euros anuais. Se no prazo de 5 anos o projeto não avançar, o município terá o direito de pedir a reversão do edifício. O PEDU prevê também obras de requalificação da zona, que deveriam começar na mesma altura que a construção do hotel.

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