Alenquer: 240 pessoas vacinadas esta quinta-feira

Alenquer: 240 pessoas vacinadas esta quinta-feira

Vacinação geral da população está a decorrer sem problemas. Utentes mostram-se satisfeitos com o processo.

Os Pavilhões do Parque Urbano da Romeira estão hoje a receber os utentes com mais de 80 anos para a toma da primeira dose da vacina contra a covid-19. A inauguração do espaço aconteceu pelas 9h e até ao final do dia vão ser administradas 240 vacinas.

O espaço está dividido em várias secções, logo à entrada os utentes são acompanhados por enfermeiras que se certificam de que trazem a documentação certa e depois são encaminhados para a sala de espera, equipada com cadeiras, e onde a distância de segurança é garantida. Depois de passarem pelos gabinetes de vacinação, os utentes são levados para uma outra zona equipada com cadeiras e aquecedores, a sala de espera pós-vacinação, onde durante 30 minutos ficam em repouso para o caso de desenvolverem qualquer reação. Na sala estão também elementos dos bombeiros e uma ambulância, devidamente equipada em caso de necessidade. A vacinação é assegurada por enfermeiros do Centro de Saúde de Alenquer.


Maria João, uma das enfermeiras que está a trabalhar neste processo de vacinação, garante que tudo está a correr bem: “A vacinação está a decorrer conforme agendado, com o espaço adequado para administrarmos a vacina e para que os utentes possam aguardar o período de espera de 30 minutos. As pessoas têm aderido muito bem”.
Augusto Vieira, de 86 anos, esperou ansiosamente na fila para poder ser vacinado. “Nós temos de ter cuidado connosco próprios, principalmente com a idade que temos”, confessa.

Por outro lado, Maria Conceição, de 82 anos, já se encontrava na sala de espera pós-vacinação à uns minutos. “Acho que foi tudo feito como deve ser”, afirma com satisfação por já ter dado este passo. “As minhas vizinhas com certeza já sabem do processo, mas se elas não souberem eu vou lá a casa bater-lhes à porta, e explico-lhes o que é que está aqui a acontecer”, acrescenta entre sorrisos.

A enfermeira Maria João confidencia que o mais difícil tem sido contactar os utentes. “Nestas faixas etárias, às vezes, não temos um contacto telefónico para conseguirmos agendar a vacinação. Mesmo que muitos familiares já tenham atualizado os contactos, é importante que o continuem a fazer se não nós não conseguimos chegar à fala com eles”. Quando não é possível contactar as pessoas via telefone, cabe à GNR, à Unidade de Cuidados Continuados e às Juntas de Freguesia passar pelas casas das pessoas para tentar realizar o agendamento. Mesmo nos casos em que existem problemas de mobilidade ou falta de meios de transporte, Maria João garante que não ficam para trás, uma vez que as juntas asseguram a deslocação dessas pessoas.

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